Mais um ano de trabalho se iniciará em breve e quais são as principais tendências de RH para 2022? Confira 03 tendências de RH identificadas em estudo realizado pelo Fretadão!
Desde o início da pandemia da COVID-19 em 2020, muitas adaptações foram feitas na área de RH das empresas. Foram anos em que foi possível provar a nossa real capacidade de se adaptar a novos cenários, desafios e necessidades.
Mas, agora, 2022 tende a ser o ano da verdadeira transformação, em que os líderes de RH poderão moldar o futuro do trabalho diante das mudanças que a pandemia nos forçou a passar.
Nós do Fretadão – em conjunto com a GlobalTrevo Consulting – realizamos uma pesquisa de mercado com 1.000 profissionais – sendo 503 gestores e 497 empregados – ao redor do Brasil, e identificamos importantes tendências para o próximo ano que precisam estar na agenda do departamento de pessoas.
Confira agora 03 tendências de RH para você profissional de Recursos Humanos estar bem preparado para 2022.
Assim como no ano de 2021, o bem-estar e saúde emocional dos colaboradores continuarão a ser prioridades.
Muitos profissionais ainda lutam para alcançar um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, especialmente durante a pandemia, e também buscam lidar – da melhor forma – com os impactos de longo prazo que foram causados. Veja abaixo alguns dados relacionados a esse fato:
O setor de Recursos Humanos possui um importante papel de facilitar o encontro deste equilíbrio.
O cuidado com a saúde mental e física do colaborador, além de ser excelente para ele, é também algo extremamente benéfico para as organizações.
Afinal, ter colaboradores com a qualidade de vida prejudicada impacta diretamente na performance de toda empresa e repercute negativamente nos índices de absenteísmo e turnover.
Um dado bastante relevante coletado em nossa pesquisa é que antes e durante a pandemia, cerca de 43% dos funcionários valorizavam muito a relação entre bem-estar e rotina de trabalho.
Ao serem questionados sobre como será esta relação após a pandemia, mais de 50% possuem grande intenção de valorizá-la ainda mais.
Com isso, o RH precisa estar atento em como demonstrar que realmente valoriza a qualidade de vida de seus colaboradores, seja através de bons benefícios, jornadas e ambiente de trabalho apropriados e outros aspectos, garantindo a retenção e boa performance de seus talentos.
A esmagadora maioria dos funcionários por todo Brasil – e no mundo – tiveram alguma mudança em sua jornada de trabalho nos últimos anos.
Nossa pesquisa aponta que 56% dos empregados tiveram alteração na forma de trabalho durante a pandemia, sendo que 19% passou a um modelo híbrido e 37% para um modelo totalmente remoto.
Quando falamos sobre o futuro do trabalho, apesar de a maioria dos empregados ser contrária à retomada do trabalho presencial, os gestores entrevistados em nossa pesquisa apontam que 10% dos seus times devem permanecer em modelo híbrido ou remoto.
Um estudo realizado pela consultoria Gartner também reforça a permanência desses modelos de trabalho, onde mostra que 95% dos líderes de RH esperam que pelo menos alguns de seus funcionários trabalhem remotamente após a pandemia.
Isso será um grande impulsionador de transformação no universo corporativo e os profissionais de RH devem estar preparados para atuar da melhor forma possível frente a esta realidade.
Como vimos no tópico anterior, o modelo de trabalho remoto e híbrido veio para ficar, mas não para a totalidade de colaboradores.
A depender do tipo de trabalho exercido pelo profissional e/ou perfil da empresa, o número de funcionários que precisa ir até o local de trabalho pode chegar a ser a maioria do quadro corporativo.
Com isso, as empresas enquadradas neste cenário estão em busca de soluções de mobilidade para garantir o conforto e segurança aos seus colaboradores no deslocamento do trajeto casa-trabalho.
84% dos gestores entrevistados afirmaram que possuem interesse em novas soluções para mobilidade, sendo que 61% atribuem uma nota superior a 9 para esse interesse.
“Este panorama envolvendo transporte e retorno à atividade presencial colocou a mobilidade como demanda urgente para o RH. A locomoção virou uma equação a ser resolvida pela infraestrutura do transporte público das cidades brasileiras e do mercado automotivo: por um lado há uma insatisfação com o transporte público, e pelo outro lado, o preço dos combustíveis e a falta de carros no mercado deixou o custo do transporte próprio muito caro”, diz o CEO do Fretadão, Antônio Carlos Gonçalves, ao portal de notícias Estadão.
Confira nossa matéria sobre o tema no Estadão clicando aqui.
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