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Trânsito seguro: boas práticas para ajudar a reduzir o risco de acidentes

Trânsito seguro: quais são as boas práticas para ajudar a reduzir acidentes

 

Quem segue o Fretadão nas redes sociais já deve ter visto bastante sobre o Maio Amarelo, essa importante campanha de conscientização por um trânsito seguro. Chegamos também a publicar um vídeo que explica um pouco melhor o movimento, o objetivo, a origem do nome e por que trata-se de algo tão importante assim para a gente.

A proposta do Maio Amarelo é bem clara: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo, estimulando a participação da população, empresas, governos e entidades. Afinal de contas, todas as partes precisam estar envolvidas e comprometidas com esse propósito.

Para o Fretadão, esse assunto é muito sério. Nem tinha como ser diferente. Estamos todos os dias nas estradas, transportando milhares de passageiros por diversos cantos do Brasil. Portanto, também é nosso papel reforçar esse processo de conscientização.

Por isso, listamos por aqui algumas boas práticas que podemos (e devemos) todos adotar para ajudar na construção de um trânsito sem acidentes.

Use sempre o cinto de segurança

Um ato tão simples como esse é capaz de aumentar de forma expressiva a proteção de quem estiver dentro do veículo. Pode até ser a razão para que se sofra traumas bem leves ao invés de perder a vida após uma colisão.

De acordo com a Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), o cinto de segurança reduz em 70% o risco de lesões e em 40% a possibilidade de morte. Das pessoas que ocupam os bancos da frente em um veículo, 97% usa o cinto. O índice é excelente. No entanto, o número cai para apenas 7% ao se considerar somente quem se senta na parte traseira.

Não exceda os limites de velocidade

Existe uma fórmula desenvolvida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que associa o risco de acidentes e mortes no trânsito ao excesso de velocidade. O cálculo é baseado em relatórios de ocorrências enviados de diversos cantos do planeta e mostra o seguinte: quando se ultrapassa em 1% o limite de velocidade em uma via, os riscos médios sobem 3% e o perigo de morte cresce até 5%.

Não chega a ser difícil compreender por que isso acontece. O excesso de velocidade faz com que o tempo necessário para frear o carro seja maior, o que aumenta as chances de o motorista perder o controle do veículo e diminui a capacidade de se antecipar a possíveis perigos.

Se for dirigir, não beba

Não é só o excesso de velocidade que compromete o reflexo e a capacidade do motorista de evitar colisões. O álcool também é um grande inimigo da direção segura. A reação de uma pessoa embriagada ao frear repentinamente será mais demorada. Por consequência, a distância percorrida antes de o veículo parar totalmente será maior.

Além disso, consumir bebida alcoólica pode provocar uma série de modificações no comportamento, afetando os níveis de atenção, autocrítica, consciência e noção de perigo. Essa combinação acaba deixando o indivíduo mais propenso a dirigir acima dos limites de velocidade e com reflexos consideravelmente comprometidos, o que pode resultar em acidentes mais graves.

É um cenário que, obviamente, não se mostra ameaçador apenas para o condutor embriagado ou para quem mais estiver dentro do veículo com ele. Todas as pessoas no trânsito ao redor também estariam colocadas em risco: motoristas e passageiros de outros veículos, ciclistas e pedestres.

Uma das marcas de cerveja mais famosas do mundo, a Heineken tem usado bastante os perigos da combinação de álcool e direção em suas peças de publicidade. Tem uma delas, lançada justamente em maio de 2022, que foi estrelada por Daniel Ricciardo e Sérgio Perez, dois dos principais pilotos de Fórmula 1 da atualidade.

O vídeo mostra Ricciardo e Perez, em ambientes diferentes, interagindo com seus clones. Todos muito descontraídos e cercados de Heineken. Ao final, eles entram cada um em um carro. Mas quando tudo leva a crer que vão dar a partida e sair dirigindo, a câmera os mostra no banco de trás, enquanto uma outra pessoa está ao volante. E aí aparece a mensagem: “quando você está se sentindo um grande motorista, você não deve dirigir”.

Uma boa sacada, não é mesmo?

Se estiver com sono, não dirija

Em 2019, uma pesquisa da Abramet indicou que motoristas que acabam dormindo ao volante ou que dirigem com fadiga excessiva são responsáveis por cerca de 60% dos acidentes nas estradas.

Dormir menos de oito horas por noite, passar várias horas seguidas acordado e transtornos do sono são alguns fatores que ajudam a explicar o cansaço de motoristas que acabam colaborando para esse cenário.

Para pegar a estrada em melhores condições e evitar sofrer com o sono ao volante, os motoristas podem fazer pausas para descanso durante viagens mais longas. Evitar trafegar em horários nos quais você normalmente costuma estar dormindo ou depois de um longo dia de trabalho também é um cuidado valioso.

Esqueça o celular

Celular e volante, definitivamente, não combinam. Seja olhando para a tela ou simplesmente falando com alguém em uma ligação, esses dispositivos são um prato cheio para comprometer o nível de atenção do motorista.

De acordo com um levantamento do Detran, enviar uma mensagem de texto enquanto dirige aumenta em até 23 vezes as chances de envolvimento em acidente de trânsito. Em chamadas de voz, a capacidade de reflexo cai em 37%.

Há um outro estudo, feito pela Abramet, que apresentou resultados concretos sobre os perigos desse hábito de usar o celular no trânsito. Em uma análise com condutores que mandavam mensagem – de texto ou voz – enquanto dirigiam, o que se observou foi que o número médio de infrações subiu de 2,5 para 4,75 por indivíduo.

O uso do celular ao volante é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro e classificado como infração gravíssima. A multa é de R$ 283,47. Além disso, são perdidos 7 pontos na CNH.

Dê espaço para as bicicletas

É dever de todo motorista zelar pela integridade física dos ciclistas. Isso é algo que até consta no texto do Código Nacional de Trânsito. O artigo 29 diz exatamente o seguinte: “Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.”

Por isso, ao transitar na mesma via que uma bicicleta, certifique-se sempre de manter distância de 1,5m quando passar por ela. Se não houver espaço o bastante, diminua a sua velocidade e deixe-a passar.

Nas vias em que há faixas exclusivas para o deslocamento de bicicletas, é fundamental respeitá-las o tempo todo. Um carro parado indevidamente em um trecho de uma ciclofaixa acaba obrigando o ciclista a entrar em uma mesma via que veículos maiores. Algo que vai totalmente na contramão de um trânsito mais seguro.

Respeite a faixa de pedestres

Se faz parte da responsabilidade dos motoristas zelar pela integridade física dos ciclistas, com os pedestres isso não seria diferente. Além de manter o nível de atenção o tempo todo para não colocar em risco quem estiver andando por aí, é importante também respeitar sempre o espaço delimitado nas vias para que os pedestres possam atravessar em segurança.

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