A Semana da Mobilidade começa nesta quarta-feira (18) e vai até a próxima quarta-feira (25). A data estende a importância da conscientização da Semana Nacional do Trânsito, instituída em 1997, na Lei 9.503, do Código de Trânsito Brasileiro.
Todos os anos, a Semana da Mobilidade é comemorada no mês de setembro, trazendo ações e atividades que eduquem a sociedade sobre mobilidade. Para celebrar a data, hoje selecionamos 5 fatos importantes que foram destaques nos últimos anos no setor de mobilidade no Brasil, confira:
Devido às mudanças climáticas e suas consequências, um ponto que passou a afetar diretamente a mobilidade é a descarbonização da economia, um tema que possibilitou amplas oportunidades ao poder público e privado criarem soluções integradas para minimizar os impactos ambientais.
Um exemplo é o Programa Nova Indústria Brasil, divulgado pelo Governo Federal, no primeiro trimestre de 2024, que entre as metas propõe o compromisso em reduzir emissões de carbono na atmosfera, mas também gerar oportunidades para a inovação.
No Brasil, temos o privilégio de ter fontes renováveis, representando 83% do total da energia produzida, segundo dados do Ministério de Minas e Energia. Esse dado mostra que o setor de inovação terá a oportunidade de investir em projetos sustentáveis, que poderão favorecer setor de mobilidade.
Falando em mobilidade sustentável, mesmo diante de projetos e debates, a pauta ainda enfrenta grandes desafios no país. Em grandes cidades como São Paulo, a sustentabilidade se agrava pela quantidade de carros nas ruas.
Portanto, o setor de mobilidade vai necessitar criar parcerias estratégicas para construir uma cidade mais sustentável. O investimento em transporte coletivo e corporativo será importante para impactar este cenário, pois um ônibus em circulação representa, em média, 30 carros a menos na cidade.
Uma alternativa é o investimento em mobilidade corporativa. Quando uma empresa adota o transporte corporativo como a principal alternativa de mobilidade aos colaboradores, ela consegue reduzir mais de 23 mil toneladas de CO2 emitidos por ano.
O Sistema Euro 6 está diretamente relacionado à mobilidade sustentável. Ele é um conjunto de normas que regula as emissões de gases poluentes para veículos a diesel.
O sistema está em vigor desde 2014 na União Europeia e no Brasil, desde 2023. Isto significa que as fábricas são obrigadas a adotar tecnologias para controlar a emissão de gases como dióxido de carbono, óxido de nitrogênio, partículas sólidas e outros poluentes prejudiciais ao meio ambiente.
Conforme o TotalEnergies, os fabricantes de veículos podem implementar tecnologias como: sistemas de redução catalítica seletiva (SCR); filtros de partículas diesel (DPF) e recirculação de gases de escape (EGR).
Qualidade de vida e saúde mental das pessoas no trânsito, assim como na locomoção para suas tarefas diárias, como o trabalho, também passaram a ser uma das principais preocupações no setor de mobilidade.
Há diversas pesquisas que apontam como as pessoas se sentem diante das horas que passam no trânsito. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), das 2 mil pessoas entrevistadas, mais da metade afirmou que as horas que passam no trânsito impactam na produtividade e qualidade de vida.
Já outra pesquisa realizada pela CNT de Mobilidade da População Urbana 2024, os números apontam que o transporte público passou por um déficit de utilização, devido ao aumento de serviços por aplicativos em 10,1%. Ainda de acordo com a pesquisa , 45,9% das pessoas apontaram como problemas de mobilidade a falta de conforto e 40% a falta de segurança.
Estes dados mostram o quanto uma cidade com muitos veículos em circulação e menos alternativas de transporte confortáveis podem impactar negativamente a saúde física e mental, sendo necessário trazer alternativas que promovam qualidade de vida a todas as pessoas.
Outro tema ainda pouco difundido, mas importante para pensar na Semana da Mobilidade e que será cada vez mais importante para avançarmos no setor é a diversidade e inclusão, sendo destaque mais acessibilidade de locomoção para os PCDs.
Estima-se que no Brasil, há 18,6 milhões de Pessoas com Deficiência (PCDs), mas somente 545.940 mil pessoas com deficiência e reabilitados do INSS estão inseridos no mercado de trabalho, sendo que 93% deste grupo está em empresas com mais de 100 colaboradores, conforme levantamento da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Os números mostram a responsabilidade em oferecer mais qualidade de vida e formas de locomoção mais justas para este grupo. No Fretadão, o tema tem sido recorrente, e mais que isso, um compromisso.
Além de oferecer vagas afirmativas e trazer atividades internas de educação inclusiva, a startup também está apostando em melhorar as ferramentas e soluções para os clientes.
A gestão de transporte do Fretadão é capaz de atender passageiros PCDs com a devida atenção, tanto na plataforma, como nos fluxos de trabalho. Com a roteirização inteligente, é possível mapear os pontos de embarque e desembarque mais seguros para os PCDs, atendê-los com linhas específicas, de forma contínua e que tenham acessibilidade, assim como diminuir distâncias para que eles viagem com mais conforto e segurança.