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Mobilidade depois do coronavírus: como será a volta para o trabalho?

Depois do coronavírus muita coisa mudou. Os meios de transporte e a nossa visão sobre mobilidade também. Confira agora como será a volta para o trabalho no novo normal.


O coronavírus mudou o mundo.

O coronavírus (COVID-19) mudou nossas vidas. Mudou a forma que pensamos, o modo como nos relacionamos, como consumimos, e principalmente, mudou completamente as nossas rotinas e a forma que trabalhamos. 

Depois de muitos meses em quarentena – o método então mais eficaz para a prevenção da COVID-19 (coronavírus) – todos não veem a hora de voltar para a “vida normal”, para a vida que tinha antes da pandemia, onde era possível ter liberdade e se locomover por aí livremente. 

“Quando isso acontecerá?” É a pergunta que mais soa na cabeça de milhares de brasileiros todos os dias. 

Mas, será que a vida voltará simplesmente ao que era antes? Ou será que enfrentaremos uma nova rotina, um novo mundo, o famoso novo normal

E o mais importante, como encararemos isso? Como será o nosso transporte? Qual será o papel das empresas com o bem-estar, a satisfação e a segurança dos seus colaboradores?

Essas são algumas das perguntas que quero refletir com você neste artigo. 

Mobilidade e coronavírus
Mobilidade depois do coronavírus (COVID-19): como será a volta para o trabalho?

A adaptação contínua das empresas à nova realidade

Empresas tiveram que se adaptar muito rapidamente frente ao coronavírus (COVID-19). O trabalho remoto foi implantado em tempo recorde, e pesquisas apontam que ele será uma tendência forte mesmo após a pandemia.

A empresa McKinsey tem realizado uma série de pesquisas globais sobre o panorama geral da COVID-19 e seus impactos na sociedade e no mercado de trabalho. Um dos seus mais recentes estudos divulgados neste mês, mostra que muitos profissionais estão entusiasmados com a produtividade e flexibilidade que ganharam, além do tempo e da sanidade que foram recuperados das viagens longas e estressantes do dia a dia. 

Com isso, ao perguntar sobre o home office, 83% tem a intenção de continuar trabalhando remotamente depois da pandemia. (vs 37% antes da COVID-19).

Empresas também estão considerando fornecer mais esta modalidade de trabalho já que notaram que a produtividade dos seus colaboradores não foram afetadas negativamente com o trabalho remoto. 

Além disso, muita economia poderá ser gerada com menor necessidade de grandes estruturas físicas para acomodar seus colaboradores e outros benefícios como conseguir mais diversidade na contratação de profissionais sendo eles de outras culturas e outros lugares. 

Empresas como Facebook, Twitter e muitas outras já anunciaram a intenção de expandir a opção para a maioria de seu quadro de funcionários para o trabalho remoto. Assim, podemos dizer que o trabalho remoto poderá ser o novo normal para muita gente. 

Mas, é claro, que este não será o único cenário. 

Há, por outro lado, empresas que precisam de profissionais atuando suas atividades em um espaço físico, como indústrias, por exemplo, ou ainda, há profissionais que desejam voltar ao local de trabalho, já que o fato de não conseguirem separar o trabalho da vida pessoal gera bastante estresse.   

Caberá uma adaptação constante das empresas, muita resiliência para lidar com novos modelos de trabalho o remoto e o local, novos desafios como subculturas muito diferentes para esses dois grupos de trabalhadores – contendo normas muito diferentes, expectativas distintas e, além disso, garantir o cuidado da saúde, segurança e eficiência da equipe.

De fato a retomada será de forma gradativa e cheias de mudanças como novos protocolos de segurança, horários flexíveis e adaptações, cabendo as empresas tomarem decisões rápidas com informações incertas visto que a paralisação do Coronavírus ainda não pode ser prevista, onde países asiáticos já estão dando indício de uma nova onda da doença. 

As mudanças no transporte causadas pelo coronavírus

As mudanças no transporte também não foram poucas. Com as restrições de locomoção vimos uma enorme queda na mobilidade com menos veículos nas ruas. 

Novas regras e medidas foram introduzidas em todas as modalidades de transporte para reduzir o nível de contágio da doença. 

Em diversos lugares no mundo como Milão, Paris, Seatle e várias outras cidades priorizaram o urbanismo tático criando ciclovias da noite para o dia e convertendo vias em zonas calmas para assim pedestres e ciclistas se locomoverem com mais facilidade e promover o distanciamento físico. 

No Brasil, também vimos muitas mudanças. Máscaras obrigatórias em transportes coletivos, novo esquema de rodízios de carros e redução do serviço de transporte público são alguns exemplos.

Empresas que atuam com transporte de passageiros também se adaptaram à crise tomando diversas medidas preventivas, como fizemos aqui no Fretadão, como reforços na higienização diária dos veículos, comunicados com dicas de prevenção para evitar o contágio da COVID-19 aos motoristas e passageiros, e adequações em operações promovendo a saúde e segurança dos profissionais que não puderam deixar de ir ao trabalho.

Até podemos ver grandes inovações no setor, como a empresa Marcopolo, uma das maiores fabricantes de carroceria de ônibus, que revolucionou o mercado com o BioSafe. Ônibus totalmente modificado internamente visando assegurar o afastamento e o higiene dos passageiros. Veja o vídeo.

E esse é só o começo. Muitas mudanças ainda estão por vir para se adequar às novas necessidades da sociedade e a nova era da flexibilidade.

Impactos do deslocamento na vida dos colaboradores

Em média, o brasileiro gasta 1h20min para se deslocar para sua atividade principal, segundo pesquisa divulgada no evento Summit Mobilidade Urbana. 

Nas capitais, o tempo médio passa de 1h30min, entre ida e volta. Ou seja, ao longo de um ano, são mais de 700 horas gastas no trânsito para chegar ao trabalho, número esse equivalente a um período de 30 dias. (fonte)

Com isso, as pessoas acabam negligenciando este tempo, tempo que poderia ser investido a interesses pessoais. Sofrimento vivenciado principalmente por profissionais de grandes cidades urbanas, como São Paulo.

Em uma entrevista ao blog da Ticket Log, nosso CEO Antonio Carlos relata sobre o tempo no trajeto que “(…) poderia ser melhor aproveitado se as pessoas não precisassem dirigir nem focar no deslocamento em si. E claro, se tivessem opções de transporte coletivo confortáveis para poder aproveitar o deslocamento de forma produtiva.”

Isso cabe a nós a refletir: será que estamos prontos para voltar a mesma rotina de antes?

Com a ausência da locomoção para o trabalho devido ao coronavírus (COVID-19), gerou-se um novo olhar para como utilizamos o nosso tempo e como cuidamos da nossa qualidade de vida.

Com o isolamento social, criou-se uma nova importância para momentos, experiências, valorizando-os muito mais do que antes, notando a importância de se conectar com as pessoas, de estar perto de quem gostamos, sorrir, abraçar e celebrar a vida.

E é claro, vimos que o trabalho não pode ser a nossa principal prioridade senão antes a nossa saúde física e mental, afinal, sem elas, não podemos de fato viver e batalhar pelos nossos sonhos.

Muitos de nós criamos novos hábitos saudáveis, novos hobbies, passamos mais tempo com nossa família e agora mais do que nunca desejamos valorizar o nosso bem-estar e o tempo que passamos com nossos amigos e com quem amamos.

Outro impacto a ser considerado é como o deslocamento reflete na qualidade de vida e na produtividade dos colaboradores.

Segundo artigo do site Scientific American, vários estudos ao longo dos anos mostram que viajantes de longa distância sofrem muito mais com sintomas como dores de cabeça, dores nas costas, distúrbios de sono, fadiga, falta de foco, problemas digestivos e pressão alta em relação a viajantes de curta-distância.

Dependendo da escolha do tipo de transporte os sintomas podem ser ainda mais agravados.

As principais modalidades antes da pandemia utilizadas para o trajeto casa-trabalho eram carros individuais e transporte público, e segundo pesquisas tendem a continuar sendo as opções mais usadas por profissionais mesmo após a quarentena.

Ambos modais possuem problemas que tendem a piorar muito na retomada ao trabalho. Vejamos a seguir.

Veículos particulares motorizados

Um estudo relatado também no site Scientific American mostra que pessoas que escolhem ir ao trabalho dirigindo o seu carro, além da possibilidade de desenvolver doenças crônicas, sofrem de muito estresse no seu dia a dia, pois enfrentam dificuldades como má gestão de tempo, problemas com engarrafamento e acidentes no trajeto, prejudicando sua saúde e desempenho. 

Motorista irritado no trânsito

Mas, para prevenir a infecção da COVID-19, muitos não considerarão outra modalidade de transporte, pelo contrário, poderá haver um número maior de pessoas optando ir ao trabalho com carro particular, o que acabará elevando ainda mais o nível de tráfego e sucessivamente o tempo de locomoção e todos os problemas citados acima. 

Além disso, isso demandará melhores infraestruturas e vagas de estacionamento, gerando outros grandes desafios e custos para as organizações. E claro, o impacto negativo ao meio ambiente também será enorme. 

Transporte público

Segundo a G1 Globo, mais de 1,5 milhão de pessoas usam o vale-transporte na cidade de São Paulo. 

Com a flexibilização iniciada na capital permitindo a reabertura de comércio de rua e imobiliárias, já podemos ver notícias mostrando um alto nível de aglomeração em ônibus, metrôs e trens, causando inúmeros problemas como extremo desconforto, estresse, e ainda pior, um alto risco extremo de contágio do coronavírus, já que a contaminação continua em ritmo crescente por todo o país.

Fonte: Notícia – R7 São Paulo

 

O papel das empresas no transporte dos colaboradores

A responsabilidade das empresas no transporte dos colaboradores vai muito além de obrigações legislativas e pagamento de vale-transporte. 

Como vimos aqui, o transporte é um importante meio que afeta todos os dias não só a saúde e bem-estar dos colaboradores, mas também afeta o engajamento, produtividade e consequentemente os resultados financeiros da empresa.

Fatos como esses passaram a ser ainda mais relevantes para o momento de crise da COVID-19 que estamos vivenciando. 

Em todo o período da pandemia vimos grandes empresas de serviços essenciais atentas para promover um transporte mais seguro, inteligente e, ao mesmo tempo, econômico para seus funcionários como o transporte fretado. Saiba mais na nossa matéria para o Mobilidade Sampa.

Muitas empresas já estão se programando para a volta ao trabalho parcial ou até mesmo total de seus funcionários. Garantir no planejamento um deslocamento seguro e de qualidade é imprescindível para assegurar um clima corporativo saudável e sustentável. 

Como o Fretadão pode ajudar

Pessoas utilizam transporte público e carros por não conhecerem uma opção melhor de mobilidade que atenda suas necessidades individuais. Empresas por não terem acesso a soluções inovadoras e eficientes que tenham um ótimo custo-benefício tanto para os colaboradores como para organização, também falham em não promover outras formas de transporte.

Como um benefício para colaboradores, o fretado é uma excelente oportunidade para fornecer o equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida. O conforto é garantido e a praticidade também já que o transporte fretado busca o trabalhador perto da sua residência e leva com total segurança ao local de trabalho.  

Nossos serviços são totalmente personalizados e flexíveis de acordo com a necessidade de cada empresa, como também, adequados para o novo normal que estamos vivendo. Além de fornecer uma excelente experiência com transporte aos funcionários, conseguimos garantir até 50% de redução de custos

Preencha o formulário abaixo para conversar conosco e conheça mais sobre nossos serviços e ações que estamos fazendo para promover um transporte eficiente e seguro frente ao COVID-19:

 

Se você é pessoa física e deseja um fretado para você, conheça nosso movimento Um Fretadão para você e garanta o seu fretado ideal na retomada para o trabalho. 

 

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